Tudo que existe
na minha certeza,
é a profunda incerteza
de cada segundo.
À espera de outro amanhã.
Trago
comigo em meu silencio,
uma quantidade enorme de palavras,
que já não se usa nesse mundo em desuso.
uma quantidade enorme de palavras,
que já não se usa nesse mundo em desuso.
A
cada esquina, esta o desespero aflito,
nos cruzamentos ligeiros da nossa pressa.
nos cruzamentos ligeiros da nossa pressa.
E,
na minha alcova,
no silencio da minha insônia,
sei que amanhã terão de passar novamente
pelos mesmos caminhos, sem ao menos saber
o por que.
no silencio da minha insônia,
sei que amanhã terão de passar novamente
pelos mesmos caminhos, sem ao menos saber
o por que.
Nelson Sganzerla

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